quarta-feira, abril 30, 2003
O vale-alface
Essa é espetacular, me foi enviada recentemente por um leitor (demorei a publicar, peço desculpas a ele). Ocorre que em determinada empresa carioca, os tíquetes-refeição tinham valor de face de R$ 6 desde 1996, e por causa disso já iam se transformando em moedas podres.
Um enorme movimento começou a crescer entre os funcionários, para tentar aumentar o valor, nem que fosse em um real - afinal, em um restaurante a quilo hoje em dia, R$ 6 garantem uma alimentação rica, mas a base de folhas e algodão doce.
Voluntários realizaram um enorme levantamento, com preços de diversas comidas em todos os estabelecimentos comerciais da região. Pegaram preços de quilo de comida, de média de pratos, e em alguns balanços incluíram até a sobremesa.
Tudo isso, claro, sem consultar antes o Recursos Humanos da empresa. Um erro, a meu ver, fatal. Uma breve consulta e todo esse enorme trabalho poderia ser poupado.
Afinal, na hora de entregar o levantamento, a analista de RH perguntou o que era o envelope.
- Ah, é o levantamento que fizemos solicitando o aumento do valor do tíquete-refeição - disse o sujeito encarregado de colocar o guizo no pescoço do gato.
- Aumento? Pra quê? - respondeu, genialmente, a analista de RH, consumidora voraz de levíssimas alfaces diárias.
Essa é espetacular, me foi enviada recentemente por um leitor (demorei a publicar, peço desculpas a ele). Ocorre que em determinada empresa carioca, os tíquetes-refeição tinham valor de face de R$ 6 desde 1996, e por causa disso já iam se transformando em moedas podres.
Um enorme movimento começou a crescer entre os funcionários, para tentar aumentar o valor, nem que fosse em um real - afinal, em um restaurante a quilo hoje em dia, R$ 6 garantem uma alimentação rica, mas a base de folhas e algodão doce.
Voluntários realizaram um enorme levantamento, com preços de diversas comidas em todos os estabelecimentos comerciais da região. Pegaram preços de quilo de comida, de média de pratos, e em alguns balanços incluíram até a sobremesa.
Tudo isso, claro, sem consultar antes o Recursos Humanos da empresa. Um erro, a meu ver, fatal. Uma breve consulta e todo esse enorme trabalho poderia ser poupado.
Afinal, na hora de entregar o levantamento, a analista de RH perguntou o que era o envelope.
- Ah, é o levantamento que fizemos solicitando o aumento do valor do tíquete-refeição - disse o sujeito encarregado de colocar o guizo no pescoço do gato.
- Aumento? Pra quê? - respondeu, genialmente, a analista de RH, consumidora voraz de levíssimas alfaces diárias.
Assinar Postagens [Atom]