sábado, fevereiro 01, 2003

Por motivo de viagem
Este blog ficará uma semana, aproximadamente, sem atualização. Voltamos com certeza a partir de 10 de fevereiro. Para distrair, fiquem com esse maravilhoso diálogo entre um jornalista muito amigo e o dono de um jornal (não só esportivo, mas de tudo, política, cidade, cultura) do Estado do Rio de Janeiro. O dono, prestem atenção. Meu camarada era editor interino de esportes, e o jornal tinha um trato com um patrocinador de sempre sair o selinho dele ao lado de uma notícia de Fórmula-Indy, na época, uma corrida apenas da CART (a Confederação que organiza tudo).
Dono do jornal: Editor, precisamos conversar. Você não cumpriu nosso acordo, o que vou dizer para o patrocinador?
Editor interino: Como assim, dono do jornal? Saiu uma matéria hoje com o selo.
Dono do jornal: Mas não é sobre a corrida da fórmula Indy. Cadê o Gugelmin, cadê o Christian Fitipaldi?
Editor interino: Dono do jornal, na verdade não chegou nenhuma notícia boa até o fechamento, então resolvemos dar a corrida da Indy-Lights.
Dono do jornal: Ah, sim. O Gugelmin e outros brasileiros também correm, né?
Editor interino: Não, é uma categoria intermediária. Mas é no circuito e é da CART. O importante é que é corrida da CART.
Dono do jornal: Ah, sim, entendi. Então não terá problema com o patrocinador.
Editor interino: De jeito nenhum, manteve o selinho.
Dono do jornal: Ah tá.
Dono do jornal: Tá. Hum. Hã. (...)
Editor interino (já meio saindo da sala para voltar ao estafante trabalho)
Dono do jornal: Ô editor!...
Editor interino (voltando): Sim?
Dono do jornal: Tem corrida de KART no circuito de Indianápolis?


Aguardem, em breve mais histórias do "Dono do jornal"; são ótimas.

domingo, janeiro 26, 2003

Puro RH Negativo
Peguei a história abaixo no blog de um amigo do meu camarada André Machado. O amigo dele se chama Leonardo Pimentel e tem um excelente blog. Dá para sacar só pelo texto:
Gerente, que gerente?
Em Nairobi, no Quênia, depois de um longo processo de recrutamento com entrevistas, testes e dinâmicas, uma grande empresa contratou um grupo de canibais:
"Agora vocês fazem parte de uma grande equipe", disse o diretor de RH, durante a cerimônia de boas-vindas. E continuando: "Vocês vão desfrutar de todos os benefícios da empresa, por exemplo, podem ir à nossa lanchonete quando quiserem comer alguma coisa. Só peço que não comam os outros empregados!"
Quatro semanas mais tarde, o diretor de RH os chamou:
"Vocês estão trabalhando duro e eu estou satisfeito, mas uma de nossas secretárias desapareceu. Algum de vocês sabe o que pode ter acontecido?"
Todos os canibais negaram com a cabeça; depois que o chefe foi embora, o líder canibal pergunta:
"Quem foi o idiota que comeu a secretária?"
Um deles, timidamente, ergue a mão.
O líder responde:
"Mas é um asno, mesmo! Quatro semanas comendo gerentes e ninguém percebeu nada... Mas não, você tinha que estragar tudo e comer uma secretária!"
(Mais uma contribuição da sócia-atleta Martha)
Comment (1)
Posted 11:01 by Leonardo


Para quem precisa de
Tentaram assaltar um amigo meu. Ali, na Praia de Botafogo. Aliás, um outro camarada foi assaltado no mesmo lugar, em frente ao Botafogo Praia Shopping. É um pouco estranho esse alto índice, considerando que o local é a menos de 20 metros de uma cabine da PM, mas tudo bem.
Bom, tentaram assaltar, o cara chegou gritando "vou te matar", o meu amigo ao volante avançou com o carro, o assaltante correu, uma merda só. Meu amigo resolveu tirar o cara de circulação e chamou um PM, que entrou no carro dele para a perseguição, que se estendeu até embaixo do viaduto Pedro Álvares Cabral. Ali, o PM tomou uma pedrada nas costas, de outras pessoas, incluindo uma mulher grávida, que auxiliavam o assaltante (para melhor compreensão do texto, não se pode esquecer que há uma CABINE DA PM na área, sempre a menos de 100 metros).
Bom, aí você pensa: tacaram uma pedra no PM, então se ligar para o 190, não demoram a chegar reforços, certo? Errado. Uma hora foi o tempo que durou entre o telefonema do 190 e a chegada da polícia. Curioso é que quando a gente anda de táxi por aí com a namorada não falta PM para mandar a gente parar, né? Engraçado.
Aí conseguem prender o malandro, finalmente, e levam para a 10aDP (Botafogo).
- Olha, hoje é plantão de área, os flagrantes são feitos na 9aDP (Catete)
Todos para a 9aDP, então. Ao chegar lá - SURPRESA! - a delegada de plantão não está de plantão. Provavelmente tá em casa, de boreste, talvez longe pra cacete, na Barra, e vem só se rolar alguma emergência. O contribuinte que espere, né? Que coisa!
aÍ TODOS VOLTAM para a 10aDP, já que a delegada talvez vá direto para lá. É claro que a delegada vai é para a 9aDP, e é claro que demora a chegar na 10aDP.
Enquanto esperam, a mulher grávida que tinha dado uma pedrada no PM aparece para defender um assaltante. Note bem, não é um advogado de porta de cadeia. Quem defende o assaltante é a mulher que deu a pedrada no PM - talvez isso seja bom para o currículo, não sei.
Só sei que os policiais civis cagam e andam para a mulher que anda de um lado para o outro gritando, "ó, esse daí eu conheço, heim, vejam lá o que vocês vão dizer, heim?", ameaçando os que esperam para depor. Engraçado, né? Isso me parece ter no código penal (será que no código penal tem algo contra atirar pedras em PMs), não sei, algo como ameaça ou coação.
Só sei que depois de oito horas de suplício, finalmente a vítima (depois de ser maltratada pelo poder público e ameaçada por amigos do assaltante) conseguiu que seu detrator fosse preso. Conclusão de um amigo da vítima: "Se a gente ao invés de procurar o poder público simplesmente fosse embaixo do viaduto e enchesse de porradas o assaltante, talvez tivesse menos trabalho. Mas certamente seríamos presos com mais rapidez", disse. Verdade verdadeira e sacrossanta.

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